Na noite da segunda-feira, 14/04, dia da tradicional reunião da Frente de Luta por Moradia (FLM) —, a coordenação apresentou o documento que auxilia na organização interna do trabalho de base para trabalhadores/as sem-teto. A atividade teve o intuito de discutir a importância do regulamento dos grupos de base ligados ao movimento.

Com a sala cheia, Welita e Giulia iniciaram a atividade com a apresentação da peça teatral “Jornal da Cidade: Moradia como Direito e Resistência”. Na encenação, quatro mulheres simularam a dificuldade para conseguir a moradia própria.






Logo em seguida, um grupo de trabalhadoras mostraram que conquistaram sua casa na luta do movimento organizado. A mística provocou reflexões profundas sobre os limites do discurso institucional e reforçou o poder da organização popular.

Para enfatizar a democracia, a transparência e a luta coletiva, a palestra abordou a aplicação do regulamento como ferramenta de fortalecimento da base.

Na linha tênue entre discurso e prática, a FLM mostra a necessidade da união das famílias para assegurar o direito à moradia. Na última semana, a Frente celebrou a concretização de 287 apartamentos do Residencial Prestes Maia. Em 2023, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), o Residencial Elza Soares foi entregue para 176 famílias.



Depois da palestra, Manoel Del Rio (assessor jurídico da FLM) contribuiu com o debate a apresentou os fundamentos da lei que asseguram o direito à moradia.

Acesse o Regulamento dos Grupos de Base. Participe da luta e organize-se na FLM.
QUEM NÃO LUTA, TÁ MORTO!